Recentes estudos comprovam que o excesso de peso, principalmente em mulheres na pós-menopausa, podem elevar os riscos de se ter câncer de mama.
Essa associação se deve, principalmente, ao fato de que mulheres obesas na pós-menopausa tendem a produzir maiores índices hormonais na gordura periférica. Essa conversão hormonal, o estrógeno – que durante a vida da mulher é produzido pelos ovários – logo após a menopausa, a sua produção é advinda da gordura periférica, principalmente abdominal, podendo ser um fator promotor para as células cancerígenas, em alguns tipos de tumores da mama.
Além disso, o risco de metástases em órgãos distantes teve relação direta com o ganho de peso: 10 anos após a cirurgia, mulheres acima do peso apresentaram mortalidade 46% maior quando comparadas às mulheres com peso normal.
Por isso, manter hábitos saudáveis, como evitar o exagero nos carboidratos e gorduras, ter uma alimentação rica em nutrientes incluindo o consumo de frutas, legumes e verduras e grãos integrais podem trazer benefícios e prevenção de algumas doenças.
No Brasil, as taxas de sobrepeso e obesidade seguem em alta.
O último levantamento da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), mostrou que mais de 50% da população apresenta sobrepeso e mais de 20% dos adultos estão obesos.
Segundo o documento elaborado com base em dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o sobrepeso em adultos no Brasil passou de 51,1% em 2010, para 54,1% em 2014. Em 2010, 17,8% da população era obesa; em 2014, o índice aumentou para 20%, sendo a maior prevalência entre as mulheres, 22,7%.
Por isso, ter hábitos de vida saudáveis, incluir atividade física em sua rotina, fazer baixa ingestão de álcool e excluir o tabagismo podem reduzir em até 50% a incidência de câncer de mama.
Pense nisso, pois você pode fazer muito para ter um futuro mais saudável!
Sempre é tempo de começar.