O Instituto Nacional de Câncer (INCA) divulgou, em fevereiro de 2020, a estimativa de câncer de mama no Brasil, que está em torno de 66.280 casos novos esse ano.
Esse valor corresponde a um risco estimado de 61,61 novos casos a cada 100 mil mulheres. É o câncer de maior incidência no sexo feminino no Brasil e no mundo, quando excluímos o câncer de pele não melanoma.
Em nosso país, a maior incidência se encontra na região Sudeste (São Paulo e Rio de Janeiro) e a menor, na região Norte (Roraima e Acre). Ela representa a primeira causa de morte por câncer nas mulheres no Brasil, havendo uma desigualdade entre as regiões e classes sociais, ocorrendo principalmente em mulheres que vivem nos estados mais desenvolvimentos e com maior nível educacional.
O objetivo é diagnosticar o câncer o mais precocemente possível, pois quando constatado no estágio inicial, o tratamento é mais efetivo e é possível uma taxa de sobrevida acima de 80%.
Os fatores que contribuem para o aumento do risco de desenvolver a doença são:
– Genéticos, quando há mutações principalmente nos genes BRCA1 e BRCA2;
– Hereditários, em que a paciente tem casos na sua família;
– Risco pessoal: lesões com atipia ou carcinoma in situ em biópsia de mama;
– Questões hormonais e reprodutivas;
– Obesidade;
– Sedentarismo;
– Etilismo;
– Fatores ambientais e comportamentais.
Vale lembrar que fatores de risco mutáveis, como uma alimentação adequada, prática de atividade física, a não ingestão de bebida alcoólica, evitar o tabagismo e perda de peso, podem reduzir o risco em 30% de desenvolver o câncer de mama, sendo que temos evidência científica robusta mostrando essa redução nas mulheres que mantiveram essas recomendações.
Consulte sempre o seu médico e faça exames de rotina frequentemente.
Lembre-se que o diagnóstico precoce faz toda a diferença para que o tratamento seja adequado e eficiente.