Ao receber o diagnóstico de uma doença maligna (câncer), o primeiro pensamento que surge na mente de quase todas as pacientes é: quais os tratamentos que terei que enfrentar? Surgem os medos, as preocupações e a necessidade de entender quais os riscos.
Sendo assim, é importante saber que ele se baseia em 2 pilares principais:
Tratamento sistêmico – que é focado na proteção de todo o corpo da mulher, ou seja, o objetivo é evitar a metástase (que a doença se espalhe para outros órgãos). Fazem parte dele:
– Quimioterapia (medicação realizada por via endovenosa, na maioria das vezes);
– Hormonioterapia (via oral, na maioria dos casos);
– Terapia-alvo (endovenosa /intramuscular para alguns tipos específicos de tumor);
– Imunoterapia, em alguns casos é associado ao tratamento sistêmico.
Tratamento local – será realizado com base na origem da doença, ou seja, com foco na mama comprometida e em evitar o retorno da enfermidade no local. Consiste em:
1. Cirurgia mamária: podendo ser cirurgia conservadora ou radical, ambas associadas ou não com a cirurgia reparadora das mamas;
2. Radioterapia: consiste em fazer sessões de radiação na mama, após a cirurgia, para ‘matar’ qualquer célula tumoral presente no local e, assim, evitar o retorno da doença.
É importante entender que os tratamentos evoluíram muito nos últimos anos e a cada dia podemos oferecer uma opção individualizada. Também é indicada a associação de um time multidisciplinar no tratamento das pacientes, que será muito importante para um desfecho adequado.
Por isso, converse com seu médico para saber quais os tratamentos mais indicados para o seu caso.
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